segunda-feira, 27 de junho de 2011

O fim dos Majarás?

O servidor público, de longas datas, é visto com maus olhos por uma grande maioria do povo brasileiro e um propagador desta visão em âmbito nacional foi o conhecido como Caçador de Marajás – Fernando Collor - que, em seus discursos, propunha-se a acabar com a corrupção no serviço estatal.
Acontece que nos dias de hoje esta, servidor marajá, é uma visão um tanto quanto equivocada, pois não se pode generalizar, haja vista, em suas esferas municipais, estaduais e federal, a realidade ser diferente, aonde os servidores trabalham com afinco para cumprirem as tarefas, mesmo com a ausência de suporte tecnológico, psicológico e intelectual, e o Estado é fiscalizado pelo Poder Legislativo através do Tribunal de Contas, bem como pelos legisladores com seus poderes de fiscalização e em suporte deste o Ministério Público encontra-se sempre na condição de fiscal da lei e há todo um liame articulado para que não haja corrupção.
Muito embora não seja difícil para os que detêm o poder de domínio e uma instrução maquiavélica armarem esquemas para desvio de verbas, pois tudo no âmbito público se comprova com documentos escritos. Um instrumento que serve de palco para a corrupção é a licitação, pois na maioria de suas modalidades, pode-se convocar empresas selecionadas que,  anteriormente coadunadas, dividem os lucros e comprovam satisfazendo os quesitos de transparência do procedimento licitatório com papeis, ou seja, uma satisfação formal e não material.
Com estes apontamentos, temos que os servidores públicos são obreiros da sociedade, que trabalham com afinco para a manutenção e funcionamento da máquina pública e mesmo com todo o conjunto fiscalizatório, há sim possibilidade para a existência impune dos famosos marajás.

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