segunda-feira, 27 de junho de 2011

O Deus da sorte?

Esta postagem trata especificamente acerca do caráter natural da narrativa bíblica que é inadequadamente mistificada por muitos líderes religiosos e outros interessados.
O texto bíblico que se encontra nos livro de Gênesis, no capítulo 30, versículos 27 a 43, trata da história acerca do enriquecimento de Jacó na casa de seu tio, ocasião na qual Jacó ficaria com todos os filhotes de cor escura como pagamento pelo trabalho e seu tio Labão ficaria com todos os filhotes brancos. Acontece que Labão separou todos os animais negros e os levou para longe, imaginando que os filhotes seriam brancos, haja vista pais brancos.
Esta história está diretamente relacionada com genética, que é a ciência da hereditariedade. Em outras palavras, genética é o ramo da biologia que estuda o mecanismo de transmissão dos caracteres de uma espécie, passando-os de uma geração para outra e permite a existência de certas leis de probabilidade.
Segundo as Leis de Mendel o caráter tem aspectos dominantes e recessivos que dependem dos genes que são transmitidos aos descendentes através dos gametas.
Assim, para que o fenótipo, ou seja, a aparência dos filhotes se manifestasse favoravelmente a Jacó, continuaram em prática as leis da probabilidade genética. Ou seja, independeu dos gravetos postos por Jacó diante dos animais e independeu de qualquer manifestação sobrenatural.
Diante dos conceitos do ensino fundamental podemos chegar às probabilidades acerca da prosperidade de Jacó. Isto tem a ver com genes dominantes e recessivos, homozigotos (AA) e heterozigotos (Aa). Diante do exposto há duas hipóteses mais óbvias.
Considerando que Labão retirou todos os animais escuros, os animais brancos necessariamente teriam genes heterozigóticos, pois só assim seriam brancos e gerariam tanto animais brancos, quanto escuros. O resultado não é absoluto, pois há a possibilidade de entre o rebanho haver animais homozigóticos para branco, o que faria variar as estatísticas.
Uma possibilidade é que seriam dominantes para filhotes brancos Aa x Aa. Haveria então uma herança dominante: 3/4 de chance de gerar um filhote dominante branco, AA, Aa, aA, e 1/4 de gerar filhotes escuros, aa, ou seja, a probabilidade que os animais fossem favoráveis a Jacó era de 25%.
Uma outra hipótese é que os genes dominantes fossem para escuros, aí teríamos um problema, pois, o animal que tivesse o gene dominante escuro, logicamente seria escuro na seguinte situação AA, Aa, aA, ou seja, todos estes seriam escuros então. Assim, Labão os teria descartado e enviado para longe, sobrariam somente os homozigóticos aa, ou seja, animais brancos que não geraria crias escuras em hipótese nenhuma.
Predomina assim a primeira hipótese, qual seja, animais heterozigóticos com genes dominantes para branco, Aa e Aa, o que se agravaria, pois em meio ao rebanho, logicamente haveria a possibilidade de existirem animais homozigóticos para branco, o que ainda diminuiria mais as probabilidades favoráveis para Jacó, e não seriam mais os 25%, pois se levada esta em consideração, reduziria, sendo no máximo 25% de probabilidades favoráveis ao obreiro.
Diante do exposto, é adequado ponderar que as leis naturais explicam as probabilidades da sorte de Jacó, e que, se em alguma hipótese houve manifestação sobrenatural na história bíblica analisada, fica a cargo do leitor julgar ser sobrenatural ou não, pois houve uma prosperidade exponencial de Jacó advinda da prole do rebanho, mesmo sua sorte maior sendo apenas de 25% a seu favor e mesmo assim ele enriqueceu-se conforme o versículo 43 do texto.

O fim dos Majarás?

O servidor público, de longas datas, é visto com maus olhos por uma grande maioria do povo brasileiro e um propagador desta visão em âmbito nacional foi o conhecido como Caçador de Marajás – Fernando Collor - que, em seus discursos, propunha-se a acabar com a corrupção no serviço estatal.
Acontece que nos dias de hoje esta, servidor marajá, é uma visão um tanto quanto equivocada, pois não se pode generalizar, haja vista, em suas esferas municipais, estaduais e federal, a realidade ser diferente, aonde os servidores trabalham com afinco para cumprirem as tarefas, mesmo com a ausência de suporte tecnológico, psicológico e intelectual, e o Estado é fiscalizado pelo Poder Legislativo através do Tribunal de Contas, bem como pelos legisladores com seus poderes de fiscalização e em suporte deste o Ministério Público encontra-se sempre na condição de fiscal da lei e há todo um liame articulado para que não haja corrupção.
Muito embora não seja difícil para os que detêm o poder de domínio e uma instrução maquiavélica armarem esquemas para desvio de verbas, pois tudo no âmbito público se comprova com documentos escritos. Um instrumento que serve de palco para a corrupção é a licitação, pois na maioria de suas modalidades, pode-se convocar empresas selecionadas que,  anteriormente coadunadas, dividem os lucros e comprovam satisfazendo os quesitos de transparência do procedimento licitatório com papeis, ou seja, uma satisfação formal e não material.
Com estes apontamentos, temos que os servidores públicos são obreiros da sociedade, que trabalham com afinco para a manutenção e funcionamento da máquina pública e mesmo com todo o conjunto fiscalizatório, há sim possibilidade para a existência impune dos famosos marajás.

domingo, 26 de junho de 2011

Peça o artigo!

É o leitor que orienta o blog e solicita publicações, o autor apenas divulga as que consideradas pertinentes. Assim, as informações tornam-se dinâmicas e diversificadas, atendendo a todos os gostos.
O publicador visa no artigo principal emitir uma informação isenta de influências, apesar de quase impossível, pois vivemos em um mundo aonde crescemos instruídos e condicionados acerca do certo e do errado, que são questões muito relativas.
Após a postagem, fica aberta a discussão aonde, pela argumentação, tem-se um pensamento mais refletido acerca do assunto proposto.
Neste liame, é a sua vez leitor, peça o assunto aí!

sábado, 25 de junho de 2011

A sociedade

Vejo estar em um mundo aonde as pessoas, em sua grande maioria, apenas reproduzem o que aprenderam, não querendo ser melhores que os precursores, assim, visam apenas a satisfação momentânea, custe o que custar, e não têm uma visão periférica e nem de longo, ou médio alcance, portanto, desprezam o aperfeiçoamento de ideias e práticas que os garantirá dias melhores e mais seguros.

Ideologia

Acredito na existência de pessoas que queiram um mundo melhor, e que, tendo oportunidade, busquem com afinco, mesmo que tolhidas, o progresso, bem como o fim da injustiça não só para nossa nação, mais também para os demais povos.
Vejo não ser possível fazer findar tais injustiças, haja vista, terem origem nos instintos humanos que geram interesses conflitantes e por consequência, tem-se o predomínio do mais poderoso e a opressão dos menos favorecidos, porém, com atitudes afirmativas, é iminente que se tenha, mesmo que em proporção reduzida, a diminuição das injustiças sociais.